Memorial Grupo Escoteiro Georg Black
Relatório de atividade do grupo em 20 a 27 de junho de 1951 por Paulo Mantegazza.

Museu Hermínio Bittencourt, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
Museu do Grêmio
GREMIO-19410928-Ata-Pedra-Fundamental-Olimpico
1941/09/28. Ata de lançamento da Pedra Fundamental do Estádio Olímpico e fotografia da respectiva cerimônia. A cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Estádio Olímpico do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense marcou a oficialização da permuta da área do primeiro campo do clube, a Baixada dos Moinhos de Vento, pela área do novo estádio. As obras de construção, no entanto, iniciaram-se apenas em 1953, ano do cinquentenário da agremiação e os festejos inaugurais ocorreram no dia 19 de setembro de 1954. Além das assinaturas dos dirigentes do clube, autoridades públicas e torcedores, no documento textual vê-se o antigo escudo do Grêmio F.B.P.A, bem como o endereço de sua antiga sede, na Rua dos Andradas, em Porto Alegre.
Arquivo Municipal de Novo Hamburgo
Novo Hamburgo para além do calçado: o trem e a cidade
Conhecida pelo título de Capital Nacional do Calçado, Novo Hamburgo teve seu
desenvolvimento catapultado pela instalação, em 1876, da linha ferroviária que possibilitou comunicação mais ágil com a capital gaúcha. A história do desenvolvimento da cidade está intimamente ligada com o trem. Inicialmente o trem chegava apenas até Novo Hamburgo (imagem 1), chegando até o principal núcleo de povoamento, Hamburgo Velho, só em 1903 (Imagem 2 e 3).
Em 1919, por conta do sentimento anti-germânico gerado pela recém encerrada Primeira Guerra Mundial, foi decretada a mudança do nome do então distrito de São Leopoldo: Novo Hamburgo passaria a ser conhecida por Borges de Medeiros (Imagem 4) e Hamburgo Velho deveria ser conhecida como Genuíno Sampaio. Por sorte, tal iniciativa foi abortada pelo próprio Antonio Augusto Borges de Medeiros, que declinou a homenagem que a Intendência de São Leopoldo lhe propusera com tal ato.
Em 1924, o próprio Borges esteve na vila de Novo Hamburgo para prestigiar a Exposição Agroindustrial, promovida para demonstrar a pujança econômica do distrito que lutava pela sua emancipação, que ocorreria somente três anos depois, em 5 de abril de 1927.
A recepção ao Presidente do Estado, como se nomeava à época o Governador, foi feita com pompa e circunstância, contando com banda de música e presença de autoridades locais (imagem 5). Novo Hamburgo foi atendida pela rede ferroviária até a década de 1960. Nestes anos de convivência, a ferrovia era uma das marcas da cidade, estando presente na memória dos cidadãos que vivenciaram este período. Da espera das encomendas na estação (imagem 6) à paisagem urbana, com os trilhos atravessando a cidade (imagens 7, 8 e 9), a antiga Novo Hamburgo carrega consigo a presença do trem.
Em 1966, “por imposição do progresso” nas palavras dos jornais da época, foi demolida a Estação Novo Hamburgo, depois de noventa anos a serviço da população. A retirada dos trilhos (imagem 10) marca o fima de uma era, cuja retomada, com a chegada do metrô, em 2014, não reviveu o antigo charme das locomotivas.
Arquivo Municipal de Porto Alegre
Processo Administrativo 001.000158.22.4
REQUERENTE: NICOLAU ALFREDO ELY
ENTRADA: 14/02/1922
ASSUNTO: PROJETO APROVACAO
DOCUMENTO DE ORIGEM: REQUERIMENTO
SITUAÇÃO: ARQUIVADO DESDE 03/12/2010
LOCALIZAÇÃO: ARQUIVO MUNICIPAL/AM
Trata este expediente de encaminhamento de Projeto de Construção de um prédio comercial à Rua da Conceição, entre as esquinas da Rua Voluntários da Pátria e antiga Rua Triumpho.
O Edifício Ely foi projetado e construído entre 1922 e 1923 pelo arquiteto Theodor Wiederspahn. Foi construído em alvenaria em estilo neo-renascentista alemão. Possui cerca de oito mil metros quadrados, distribuídos em quatro andares. São 3.220 metros quadrados de fachada, decorada com abundância de janelas altas e estreitas com delicadas esquadrias, balaustradas, cúpulas, ornamentos, estátuas e grades em ferro forjado, destacando-se um belo frontão com volutas, sendo internamente simples e despojado.
Localizado na Rua da Conceição, 283, abriga hoje uma loja Tumelero e a Faculdade de Tecnologia FTEC.
O processo encontra-se bastante danificado devido a diversas intervenções e há restrição para consulta e reprodução do documento.
Arquivo Público do Estado do RS
Carta de Liberdade, de 11/09/1835, de Caetana Felicidade do Nascimento; parda/mulata; Sr. Guilhermina Henriqueta de Magalhães; dt. reg. 11-09-35 (Fundo Tabelionato do Município de Alegrete – Subfundo 1º Tabelionato – Espécie/Tipologia Livros Notariais de Transmissões e Notas – Livro 1 – 1831 a 1846, p. 76r). A carta foi concedida mediante pagamento de 600$, pelo Tenente Antônio Barcelo, sendo 550$ à vista e o restante 50$ em 2 meses, “preço que por sua senhora foi arbitrado para ter sua liberdade, com a única condição da dita parda Caetana o acompanhar enquanto ele libertador viva, tendo em consideração seu estado enfermisso, e sua avançada idade para lhe dar o necessário tratamento, e quando não cumpra esta cláusula ficar sua liberdade sem efeito”.
Federação Rio Grandense de Escoteiros
Registro Oficial da Federação Rio Grandense de Escoteiros em Pessoa Jurídica em 06 de junho de 1945, com registro de diretoria e estatutos.
Arquivo Histórico Sport Club Internacional
Arquivo Municipal de Cachoeirinha – Casa do Leite
Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria
Acervo do Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria
Título: Vila Belga – Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul.
Local: Santa Maria/RS.
Data: dezembro de 1998.
Fotógrafo: Carlos Blaya Perez.
Descrição: A Vila Belga é considerada o primeiro conjunto habitacional construído no Estado do Rio Grande do Sul. Foi inaugurado em 1903, com o objetivo de servir de moradia para empregados da Viação Férrea. Seu idealizador foi o engenheiro belga Gustave Wauthier, diretor da Compagnie Auxiliaire dés Chémins de fer du Brésil, arrendatário da viação férrea no sul do Brasil. O conjunto habitacional é representado por 84 residências, de estilo belle époque, e segue os moldes das cidades operárias belgas e francesas. Conta com paredes robustas e altas, peças amplas, aberturas emolduradas e porões espaçosos. Registra-se em todo o complexo residencial a influência art nouveau, da Bélgica. A Vila Belga foi tombada em 6 de junho de 1988 como patrimônio municipal e em 2000 como patrimônio histórico do Rio Grande do Sul.
Arquivo Público Municipal de Rio Grande
A Planta Arquitetônica com a fachada do pórtico esboçada em papel comum
refere-se à construção do Pórtico da cidade do Rio Grande. Construído em
1950 no formato de uma máquina de costura, representando as grandes
indústrias têxteis da cidade em décadas passadas. Sua localização é a mesma
onde, no século XVII, existia um portão de entrada para o município.
O documento faz parte do acervo de plantas do Arquivo Público e Histórico
Municipal que fica localizado na cidade do Rio Grande, a mais antiga do
estado do Rio Grande do Sul. O fundador da cidade, Brigadeiro José da Silva
Paes, comandante de uma expedição portuguesa instituiu então no dia 19 de
fevereiro de 1737 a primeira povoação do Rio Grande do Sul. A localização
extremamente estratégica do povoado, banhado de um lado por uma laguna,
cujo significado é o encontro da lagoa com o oceano, era o acesso ideal que os
portugueses precisavam para alcançar seus objetivos de colonização.
Em 1751, quatorze anos após sua fundação, o então povoado do Rio Grande
de São Pedro, é elevado à condição de Vila. Alvo de disputa, durante muitas
décadas a Cidade do Rio Grande é assim denominada em 1835.
Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho
Plano de Urbanizaçāo Municpal, 1943.
Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul
Arquivo TRE-RS
Título de Eleitor do 6° Quarteirão do 2° Districto da Parochia de Uruguayana do Município de Uruguayana da Comarca de Uruguayana da Provincia do Rio Grande do Sul, de Gaspar Machado da Silveira, datado de 20 de janeiro de 1883.
Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul
Acervo formado por documentos, principalmente autos judiciais findos, objetos e obras que representam a instituição e o papel da Justiça Federal nas sociedades gaúcha e brasileira.
Nos processos judiciais aparecem, de um lado, os particulares e de outro a União, as empresas públicas, autarquias e fundações públicas federais ou os conselhos de fiscalização profissional. Julgam-se, diariamente, processos referentes ao meio ambiente, previdência social, direito tributário, contratos de financiamento habitacional, crimes fiscais e de lavagem de dinheiro, entre outros.
Algumas ações destacam-se por aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais ou pelas mudanças que geram na sociedade. É o caso dos processos 9600020302 e 200071000093470, registrados como Memória do Mundo pelo Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO.
Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi
Museu da Brigada Militar
Decreto que criou o Corpo Policial do Estado do Rio Grande do Sul, anteriormente denominada Guarda Cívica, de 28 de março de 1892.
Memorial do Legislativo do RS
Processos parte da CPI de 1979, sob a presidência do Dep. Nivaldo Soares, que investigou o sequestro em 1978 do casal Lilian Celiberti e Universindo Diaz (Uruguaios) em Porto Alegre, parte da Operação Condor (aliança político-militar entre regimes militares da América do Sul), referente à convocação do Secretário de Estado da Segurança Pública para esclarecimentos e juntada de documentos ao bojo processual.
Arquivo do IPE-PREV
Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos
Sobre Nervo Óptico
Responsável por uma intensa renovação no circuito artístico, o título Nervo Óptico abrange ações do grupo de artistas desde o lançamento do texto-Manifesto em 1976, passando pela criação e circulação dos cartazetes e pelas exposições realizadas até 1978, ano em grupo se desfaz. Inicialmente, o coletivo era formado por Carlos Asp, Carlos Pasquetti, Clóvis Dariano, Mara Alvares, Vera Chaves Barcellos e Telmo Lanes. Sendo que também fizeram parte, os artistas Jesus Escobar e Romanita Disconzi.
Em 1976, assumiram uma posição pública de repúdio às políticas culturais locais que valorizavam a arte somente como objeto de mercado, através de um “Manifesto” (cartazete) e uma exposição-relâmpago (24 horas ininterruptas), denominada “Atividades Continuadas”, no Museu de Arte do RS – MARGS. Os cartazetes ou publicações do Nervo Óptico além de divulgar a produção dos artistas serviam também como espaço expositivo de suas propostas.
Em 1977, lançaram o primeiro periódico – de um total de treze edições- intitulado “Nervo Óptico”, com uma tiragem de três mil exemplares distribuídos gratuitamente a críticos e artistas locais e internacionais, visando ampliar a rede de diálogo sobre arte, o que gerou uma maior legitimidade e visibilidade ao coletivo e suas novas proposições.
Caminho do arquivo:
http://adb.inf.br/caminhosdosarquivos/locais/vera-barcellos/
Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Arquivo do TRF4 – Tribunal Regional Federal da 4ª Região
Memória Carris
Esse documento é uma ação da empresa “Carris Urbanus de Porto Alegre”, criada em 1892 e que teve o início de suas operações em janeiro de 1893. Vinte anos mais nova que a Cia. Carris Porto-Alegrense, a Carris Urbanos também operava com bondes a tração animal. A empresa foi criada para atender as regiões do Partenon, Independência, e Floresta.
Como os veículos da Urbanos eram menores que os da Carris Porto Alegrense, eles foram apelidados pela população como os bonde “caixa de fósforo”. No ano de 1906 foi criada a Companhia Força e Luz Porto Alegrense, que uniu a Companhia Carris Porto Alegrense, a Carris Urbanus Porto Alegrense e a Fiat Lux. Esta nova empresa passou a ter a responsabilidade de fornecer energia e transporte elétrico para a população de Porto Alegre.
Em 1928 a “Força e Luz” é desmembrada. O transporte pelos bondes elétricos passa a ser responsabilidade da Cia. Carris Porto Alegrense, que neste momento, havia incorporado a antiga Carris Urbanus de Porto Alegre.
Na documentação exposta, é possível ler: “Companhia Carris Urbanus – Constituída em cinco de março de 1892. Esta ação de valor de 200 mil réis, e de número cinqüenta e dois, confere ao seu legítimo possuidor os direitos, vantagens e ônus estabelecidos nos Estatutos”. Também é possível observar as datas em que foram realizadas entradas de capital na empresa entre 1892 e 1894.
Caminho para o arquivo:
http://adb.inf.br/caminhosdosarquivos/locais/memoria-carris/
Arquivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP)
Foto da década de 60. O então prefeito José Loureiro da Silva e sua esposa, o arcebispo Vicente Scherer e o secretário dos Transportes Nelson Iglesias, na entrega de ônibus novos no bairro Sarandi, em Porto Alegre.
Caminho para o Arquivo:
http://adb.inf.br/caminhosdosarquivos/locais/atp-passageiros/
Os Caminhos dos Arquivos
Este sítio web, tal como um guia, pretende ser uma ferramenta auxiliar para a divulgação de acervos e entidades custodiadoras da memória do Rio Grande do Sul.